De fato, confesso que respiro o teu amor
Não adianta tentar mentir, sofrer ou chorar
Pois as lágrimas fatalmente virariam rios
Ou quem sabe fariam um novo lindo mar
Negar seria como jogar fora a beleza, os lírios
E viver uma vida vazia cheia mágoa e dissabor
Admitir, porém, pode causar muita dor
Um medo, uma vontade e um doce lamentar
Todas as esperanças em você fazer depositar
Sem saber ao certo se encontrarão em ti calor
Sonhar conosco juntando as peças nos armários
Imaginar se teu sorrir é meu, de outro ou de vários
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Cinismo e amor
A tristeza fez sua morada
Tornei-me um prisioneiro
Mesmo sem fazer nada...
Agora tudo um sofrimento traz
Se é dia, se é noite, tanto faz
Você partiu com um sorriso derradeiro
Tornei-me um prisioneiro
Mesmo sem fazer nada...
Agora tudo um sofrimento traz
Se é dia, se é noite, tanto faz
Você partiu com um sorriso derradeiro
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Finda
Lamento, mas tudo termina
Nossos olhos se encarregaram de falar
Enquanto a boca calava e faltava o ar
Os passos já não eram os mesmos, pois tinham pressa
Em andar em direções opostas, minha menina
Eu queria dizer o contrário, mas a verdade é essa
Nossos olhos se encarregaram de falar
Enquanto a boca calava e faltava o ar
Os passos já não eram os mesmos, pois tinham pressa
Em andar em direções opostas, minha menina
Eu queria dizer o contrário, mas a verdade é essa
Acontece
Que brote silêncio
E que ele seja meu, somente meu
Até que eu não mais suporte
E faça dele um grito teu
E que ele seja meu, somente meu
Até que eu não mais suporte
E faça dele um grito teu
Fez-se
Numa noite cheia de contratempos
De forma efêmera fui tudo
Misturou-se em mim frio e cio
Tudo se fez ao mesmo tempo
Até consegui tirar meu escudo
Pura ilusão
Nem toda tristeza nasce de um não
No fim do dia, de novo vazio
De forma efêmera fui tudo
Misturou-se em mim frio e cio
Tudo se fez ao mesmo tempo
Até consegui tirar meu escudo
Pura ilusão
Nem toda tristeza nasce de um não
No fim do dia, de novo vazio
sábado, 3 de abril de 2010
É isso
Atirou-se...
Revoando como uma ave
Foi ver o mundo
Sem nunca achar seu ninho
Atirou-se...
Fechou a porta e jogou a chave
Por aí fez vagar seu coração vagabundo
Envolto por pessoas, chorou sozinho
Atirou-se...
Preso em algo, talvez em um conclave
Que ao mesmo tempo é belo e imundo
Fez-se novamente pranto no caminho
Atirou-se?
Agora tanto faz
Atirou-se!
Agora jaz.
Revoando como uma ave
Foi ver o mundo
Sem nunca achar seu ninho
Atirou-se...
Fechou a porta e jogou a chave
Por aí fez vagar seu coração vagabundo
Envolto por pessoas, chorou sozinho
Atirou-se...
Preso em algo, talvez em um conclave
Que ao mesmo tempo é belo e imundo
Fez-se novamente pranto no caminho
Atirou-se?
Agora tanto faz
Atirou-se!
Agora jaz.
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