Ah como dói...
Perder alguém
Mas dói mais ainda
Não sentir essa perda
Os pudores internos e externos
Invadem meu ego
E meu sentimento de culpa...
Esse é maior que minha dor
Esse é maior que eu
Sinto-me mal por não chorar
Por não gritar como os outros
Mesmo que eu saiba que são falsos
Como os risos e os elogios direcionados a mim
Vindos neste momento triste
Onde as caras ficam amarradas
As lágrimas descem
As memórias surgem...
No entanto, muitos sabem que nada fizeram
Pra demonstrar amor, afeto
E principalmente respeito
Tornando-se cúmplices
Não de uma falsa dor
Mas da minha culpa, mesmo que veladamente.
Fernando de luto previamente e sabendo que essa culpa irá o perseguir durante muitos anos de terapia.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
Obviamente estamos circunscritos ao que não é óbvio..
Do óbvio sempre fugimos
Ou fingimos não ver?
Fugimos, fingimos
O óbvio não tem nada a ver.
Fernando tratando de questões filosóficas obviamente.
Ou fingimos não ver?
Fugimos, fingimos
O óbvio não tem nada a ver.
Fernando tratando de questões filosóficas obviamente.
sábado, 2 de maio de 2009
Deriva
Deixo a terra firme
Busco o mar, o novo
Embora para os outros jamais afirme
Que o medo acompanha de novo
No meio dessa tal liberdade
Reconheço a infinitude
Finjo uma tola felicidade
Tão buscada em devaneios na juventude
Meus pés precisam de chão
Para a cabeça pensar, sonhar
Descobri isso no meio da imensidão
Ou seria solidão a atrapalhar?
Nesse processo de autoconhecimento
O infinito assusta, devora
Receio ser sugado por esse sentimento
Que horas alegra e outras apavora
Fernando pensando na mente humana e nas suas escolhas
Busco o mar, o novo
Embora para os outros jamais afirme
Que o medo acompanha de novo
No meio dessa tal liberdade
Reconheço a infinitude
Finjo uma tola felicidade
Tão buscada em devaneios na juventude
Meus pés precisam de chão
Para a cabeça pensar, sonhar
Descobri isso no meio da imensidão
Ou seria solidão a atrapalhar?
Nesse processo de autoconhecimento
O infinito assusta, devora
Receio ser sugado por esse sentimento
Que horas alegra e outras apavora
Fernando pensando na mente humana e nas suas escolhas
Vá
Estranha sintonia
Com essa cidade fria
A ponto de deglutir
Ela e a ti
Ambos foram mal digeridos
Mas o frio cicatriza feridas e pedidos
Vindas do teu calor
Revelando uma utopia de amor
Ah, como feriu
Quando uma lágrima tua caiu
Mesmo sabendo que devia
Ter seguido a mais distante via
Portanto, desvio o olhar e coração
Sem mais traição
Para deixar a tristeza em outro plano
E aqui não sobra espaço para mais desenganos
Fernando cantando a despedida
Com essa cidade fria
A ponto de deglutir
Ela e a ti
Ambos foram mal digeridos
Mas o frio cicatriza feridas e pedidos
Vindas do teu calor
Revelando uma utopia de amor
Ah, como feriu
Quando uma lágrima tua caiu
Mesmo sabendo que devia
Ter seguido a mais distante via
Portanto, desvio o olhar e coração
Sem mais traição
Para deixar a tristeza em outro plano
E aqui não sobra espaço para mais desenganos
Fernando cantando a despedida
Ônibus
Ao olhar vejo outra realidade
Uma multidão a proteger bolsas e carteiras
Em meio a freios, paradas e choques na traseira
Gritos, sussurros e conflitos de identidade
É a vida de verdade
Escorregando entre meus olhos, mesmo que eu não queira
Pois o mais fácil é ignorar essa situação passageira
Do que enxergar além da acalentadora mediocridade
Fernando retratando o cotidiano
Uma multidão a proteger bolsas e carteiras
Em meio a freios, paradas e choques na traseira
Gritos, sussurros e conflitos de identidade
É a vida de verdade
Escorregando entre meus olhos, mesmo que eu não queira
Pois o mais fácil é ignorar essa situação passageira
Do que enxergar além da acalentadora mediocridade
Fernando retratando o cotidiano
Assinar:
Postagens (Atom)