sábado, 2 de maio de 2009

Deriva

Deixo a terra firme
Busco o mar, o novo
Embora para os outros jamais afirme
Que o medo acompanha de novo

No meio dessa tal liberdade
Reconheço a infinitude
Finjo uma tola felicidade
Tão buscada em devaneios na juventude

Meus pés precisam de chão
Para a cabeça pensar, sonhar
Descobri isso no meio da imensidão
Ou seria solidão a atrapalhar?

Nesse processo de autoconhecimento
O infinito assusta, devora
Receio ser sugado por esse sentimento
Que horas alegra e outras apavora

Fernando pensando na mente humana e nas suas escolhas

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