sexta-feira, 6 de março de 2009

Embriagado amor

Insatisfação crônica
Repaginada sob a forma de cotidiano
E ainda são proferidos falsos eu te amo
Sendo que o medo é o pai de um ledo engano
Uma angústia velada, rechaçada
Que só a velha cachaça libera
De forma onde o sofrimento é vomitado
Pra ser cicatrizado, mas o coração não coopera
Sem dúvidas, um grito que sobe sem escadas
Ecoa sempre e nunca é ouvido
Mas é sentido
Ou suprimido e sai tombando entre as calçadas

Fernando Tenório lembrando da aula

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