O cobertor é curto
E a vida plena também
Sem o grito, cinismo, lirismo
Nada sou...Talvez um armazém
Cheio de mágoas, fantasmas
E nunca vendo além
Com medo, reprimido, deprimido
Nada sou...Talvez um armazém
Sem chão, sem teto, meu show encurto
Fico mudo, a platéia também
Repetir o pedido, realismo, romantismo
Nada sou...Talvez um armazém
Morte anunciada, marcas e dramas
Agora avisto o além
Engolir o choro, zumbido, comprimido
Nada sou...Talvez um armazém
Armazém sem teto,sem chão...mágoas, fantasmas
Abarrotado...De medo, choro e dramas
Ilhado...Inatingível prisão
E você, ceifadora de almas, é a libertação.
Fernando Tenório com o eu lírico triste no segundo dia de 2009...Somente ele
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
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